Destino
Ouço dizer amiúde que o destino somos nós que o fazemos. Que é sempre uma construção. Que tem a forma que lhe quisermos dar. Mas tudo aquilo que verdadeiramente nos pertence é o nosso corpo e a nossa cabeça. O corpo e a cabeça. São nossos e nós somos deles. Numa dialéctica incontornável. Conduzimos o tempo para a frente, sem tirar os olhos do retrovisor. Deve ser por isso que o nosso destino é sempre o mesmo.
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