quarta-feira, 28 de março de 2007

Diálogos

- No fim de contas, sentido único nas nossas vidas.
- Digamos uma eterna interrupção.
- Como viver então com o tempo?
- Não vivas.
- Espreitar apenas?
- Espreitar apenas.
- E quem é que assegura a minha integridade?
- Só posso mesmo falar de mim.
- És mais forte do que eu.
- Tu ao menos sabes o que queres.
- Consegues imaginar-me de costas voltadas para os sentimentos?
- Imagino-te de muitas maneiras. Não posso é vê-las.

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