quinta-feira, 1 de março de 2007

O mundo refém da al-qaeda

Estava a almoçar com os meus colegas e um deles insurgiu-se contra a Inglaterra pelo pânico e desorganização que a medida das "bagagens de mão" tem originado. Contava ele que um avião foi desviado e escoltado por F16 para o aeroporto mais próximo porque uma senhora levou uma bagagem para bordo com uns produtos que podiam ser confundidos com uma bomba.
Nisto lembrei-me, e se isto acontecesse em Portugal? Imagine-se que um avião com uma pseudo-bomba se dirigia para Portugal, o que aconteceria? Bom, presumo que com a crise do petróleo (encher o tanque a um F-16 custa caro) os controladores aéreos tentassem dissuadir o piloto a sobrevoar Portugal com palavras do tipo: "Mas nós fizemos-te mal?", "Não preferes cair antes em Espanha que é maior e dobra os filmes em vez de por legendas? Sabes como isso pode ser irritante!", "Vá (Isto se fosse controladores de Lisboa), olha que nós vamo-nos chatear! Ou dás a volta ou ...", "Porque não aterras normalmente e damos-te tempo de antena no Portugal no Coração?", "Olha que em Portugal vive o José Cid!".
Se estas tácticas de guerrilha não funcionassem presumo que optassem por fazer levantar os F-16. Primeiro, liga-se para casa do piloto (sim, porque não se vai ter o piloto no quartel a ganhar horas extraordinárias), atende a mulher e "O tenente Simões está? Fala da corporação ...". Em seguida, o piloto mete-se no carro e enfrenta o trânsito da VCI ou IC19. Chega ao quartel e os F-16 ainda estão às peças e metidos nas caixas como foram comprados há 2 ou 3 anos (eram F-16 ou F-15 ou F-22).
A esta altura já o avião tinha chegado ao destino em Frankfurt...
Que imaginação fértil que eu tenho...

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