segunda-feira, 26 de março de 2007

Tourada

Há dias vi uma espécie de jogo na televisão, que consistia em espetar ferros em animais, mais particularmente em touros. Os comentadores falavam daquilo como estivessem a assistir a uma obra de arte. Parecia até que estavam com mais ponta que o Manuel Luís Goucha quando leva uma "boys band" ao seu programa na TVI.
Infelizmente não atingi a beleza da coisa nem o seu significado. Deve ser porque sou um gajo impressionável e tenho a mania que espetar ferros até o touro sangrar da boca deve doer.
A tortura de animais é absolutamente injustificável salvo se for aplicada ao Alberto João.
Depois de uma tipa, montada a cavalo, ter "lidado" o animal, sempre sob aplausos de um público distinto, selecto e intelectualmente evoluído de onde se destacava a Cinha Jardim, houve uns gajos que o tentaram pegar. O bacano que estava à frente foi comer pó umas quantas vezes antes que conseguissem pegar no touro e ainda se sujou com o sangue no dorso do bicho. Uma chatice, pá. Depois, o rabejador, que deve ser o gajo que apanha o sabonete lá do grupo, agarrou-se à cauda do animal.
Gostava de ver este pessoal a lidar com touros em pontas. Devia haver mais sangue que no Kill Bill.
No final, entrevistaram a loiraça que andou de cavalo a espetar umas cenas no touro. Disse que o touro era difícil. Deve ser por isso que lhe espetou os ferros. Era gira. Não me importava nada de vingar pessoalmente o touro. Olho por olho, dente por dente. O que, no caso dela, implicava ter de lhe espetar o ferro. Olé!


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